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Transtorno de escoriação: compulsão por arrancar a pele

  • Foto do escritor: Ana Luiza Faria
    Ana Luiza Faria
  • 9 de ago. de 2024
  • 2 min de leitura

Por Ana Luiza Faria

Transtorno de escoriação

O transtorno de escoriação é um comportamento complexo que afeta muitas pessoas. Este hábito muitas vezes começa como uma forma de lidar com sensações desconfortáveis ou angustiantes, manifestando-se em comportamentos repetitivos. Aqueles que enfrentam esse desafio podem encontrar alívio temporário, mas a prática contínua pode levar a complicações físicas e emocionais.


No fundo, essa prática está frequentemente ligada a conflitos internos não resolvidos. As pessoas que sofrem com esse comportamento frequentemente relatam sentimentos de frustração e impotência. A necessidade de controlar ou aliviar essas emoções pode se transformar em um ritual compulsivo, o qual busca proporcionar algum tipo de controle ou conforto.


Essas práticas podem ser vistas como uma tentativa de enfrentar ou escapar de sentimentos profundos e complexos. Quando a pele é removida, há uma sensação de alívio que pode ser momentaneamente satisfatória. Contudo, a repetição constante desse comportamento pode intensificar o sofrimento e criar um ciclo difícil de quebrar.


Indivíduos com essa dificuldade podem se sentir isolados e incompreendidos, exacerbando sua condição. A prática pode levar a problemas de autoestima e criar barreiras na interação social. A luta interna com essas práticas pode resultar em sentimentos de vergonha e solidão, agravando o impacto emocional.


A relação entre essas práticas e a necessidade de enfrentar desafios emocionais é profunda. Comportamentos de escoriação podem refletir um desejo de expressar ou controlar emoções que parecem incontroláveis. Essa expressão física pode ser uma forma de manifestar o sofrimento interno de maneira tangível.


O impacto físico desse comportamento não deve ser subestimado. Além das consequências para a pele, há o risco de infecções e complicações adicionais. A aparência das lesões e a dor associada podem contribuir para um ciclo de sofrimento, agravando a condição e os sentimentos relacionados.


O processo de interromper esse comportamento pode ser desafiador e exigente. Envolver-se em alternativas saudáveis e suportivas pode ser essencial para encontrar uma solução. Desenvolver estratégias para lidar com o estresse e a ansiedade pode ajudar a romper o ciclo e reduzir a necessidade de comportamentos prejudiciais.


Buscar suporte e compreender a origem dessas práticas é crucial. Compreender os gatilhos e as emoções associadas pode oferecer novas perspectivas e formas de abordagem. Além disso, aprender a reconhecer e enfrentar esses sentimentos pode contribuir para uma gestão mais eficaz da condição.


A conscientização sobre a relação entre emoções e comportamentos é um passo importante. Reconhecer como sentimentos internos podem se manifestar em ações físicas ajuda a criar uma compreensão mais ampla da situação. Essa percepção pode ser fundamental para encontrar soluções e promover o bem-estar.

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